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Visita de campo: Floresta mais resiliente, com valor económico e ambiental

50 participantes aderiram à visita de campo “Gestão de Pinhal-Bravo à Escala da Paisagem“. Uma iniciativa da Florestgal e do Centro Pinus, em articulação com o ICNF, a Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais, o Município da Pampilhosa da Serra e as Juntas de Freguesia da Pampilhosa da Serra e do Pessegueiro. 

Ao longo do percurso foram apresentados os trabalhos de recuperação do potencial produtivo e de gestão florestal desenvolvidos nos baldios de Pampilhosa da Serra e de Pessegueiro, com o objetivo de tornar a floresta resiliente ao fogo e economicamente sustentável.

Um grupo diversificado de participantes, entre os quais técnicos florestais e gestores de pinhal, técnicos do ICNF, organizações de produtores florestais, investigadores e representantes de agentes económicos da Fileira do Pinho, ouviram o secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, afirmar que é necessário fazer depressa e bem para aproveitar os fundos disponíveis. Nesse sentido reafirmou que o Ministro da Agricultura vai apresentar em breve um Pacto Nacional para a Floresta.

Na gestão complexa da floresta destacou:  

Questões como a legislação relativa à a gestão da propriedade, o aumento da rentabilidade e tudo o que possa ser feito para aumentar o rendimento do proprietário, desburocratizar os procedimentos, também do Estado, e a articulação com os agentes do setor, empresas, fileiras, mas também o associativismo.

José Gaspar, presidente da FlorestGal, entidade gestora dos Baldios de Pampilhosa da Serra e do Pessegueiro deu ênfase a uma maior flexibilização dos fundos aplicados à floresta de forma a garantir maior eficácia na sua execução.

Estes projetos têm de ser dinâmicos e ágeis para se adaptarem ao terreno e ao que natureza manda. 

A intervenção já concluída nos Baldios da Pampilhosa da Serra e do Pessegueiro, apoiada maioritariamente pelo Fundo Ambiental, permitiu a arborização através da instalação de povoamentos de Pseudotsuga, Castanheiro, e mistos de Carvalho Alvarinho e Cerejeira brava, bem como, o aproveitamento de regeneração natural de Pinheiro bravo, a beneficiação de povoamentos de pinhal adulto e, a proteção de galerias ripícolas. Inclui ainda a reabilitação de redes viárias.




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